A grife Auslander, estreante no Fashion Rio, mostrou a que veio, apostou no "black and white", na alfaiataria com referência militar (abotoamento duplo e botões dourados), nos paletós oversize e jaquetas de couro.
Cláudia Simões trouxe para as passarelas o look da mulher atual, multifacetada. Formas geométricas e uma explosão de cores, sem fugir do estilo clássico. Um show! 
Outra estreante, a grife Francisca, da pernambucana Virgínia Falcão, explorou as cores terrosas em modelagens amplas (túnicas e sarouels) e sobreposições. Xales de renda filé conferiram graciosidade a alguns looks. Bem -vinda!
O desfile da grife Graça Otoni foi pura superação. Looks em tecidos nobres como seda, adamascados, crepe, organdi, fugiram do clássico trivial sem perder sofisticação.
A estilista Juliana Jabour, fugindo da sua marca registarda - estruturas amplas, mostrou peças mais ajustadas ao corpo. Seus looks tem referência nas heroínas dos filmes Mad Max e Blade Runner - coletes tachados, sobreposições e ombros estruturados.
Ana Magalhães, estilista da grife Maria Bonita Extra, conferiu as suas princesinhas/patricinhas um perfume masculino. Peças clássicas de alfaiataria encrementadas com laçarotes e os clássicos sapatos oxford chegam com saltos vertiginosos. Amei!
A grife Printing, outra debutante da passarela Fashio Rio 2009, também apostou na alfaiataria, mas com um quê de anos 30 - numa estética quase barroca. Cores sóbrias, misturas elegantes, bordados, tudo com muita sensualidade. Com certeza, a marca veio pra ficar.
Com inspiração na moda de Valentino, a grife Tessuti apostou em tecidos estruturados, como a zibeline e o tafetá para mostrar um desfile a la Audrey Hepburn. Saias tulipa, pelerines, peças em renda, camisas com fru-frus e laços nos punhos. Clássico e elegante.
Walter Rodrigues apostou na contradição. Peças masculinas trabalhadas com feminilidade. Os vestidos com comprimento na altura dos joelhos reportam aos anos 40.
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